Ei Mona!
Hoje estava lendo eu as notícias da OAB (coisa que raramente faço) e, dentre tantas notícias inúteis, como o "alerta para o impacto da Cofins" e "consolidação das leis eleitorais trará maior estabilidade ao sistema" (hahah!), numa chamada que perfazia cerca de 18 tópicos, uma em especial prendeu-me a atenção: a de que no Espiríto Santo centenas de pessoas estão sendo mantidas presas em contêineres. É, isso mesmo, contêineres. Aliás, veja só: já foi até denominado de prisão-contêiner! É que os presos lá estão vivendo um contêiner branco, sujo, sem janelas nem grades, com uma pequena abertura que serve de comunicação para o mundo externo. A ventilação é garantida por uma rudimentar tubulação e é dentro dele que estão amontoados feito gado destinado ao abate 34 pessoas numa delegacia. Parece Mona, que eles não têm direito a banho de sol e reclamam do calor opressivo da "cela".
Sabe, esse cenário dantesco deixaria até Michel Foucault assombrado! Foucault foi um filósofo francês e autor de uma das mais contundentes obras sobre a construção do sistema carcerário francês: o livro Vigiar e Punir. No livro ele lembra que existiu uma espécie de carruagem-prisão, feita de metal, dentro da qual os prisioneiros eram mantidos isolados, incomunicáveis, sob a vigilância severa dos guardas, só podendo comer e rezar.
O que na França existiu durante uns poucos anos do século XIX aparece no ES em pleno século XXI!
Viu minha querida MonaLisa, o tempo passou desde a sua época, mas não mudou grande coisa...
Hoje estava lendo eu as notícias da OAB (coisa que raramente faço) e, dentre tantas notícias inúteis, como o "alerta para o impacto da Cofins" e "consolidação das leis eleitorais trará maior estabilidade ao sistema" (hahah!), numa chamada que perfazia cerca de 18 tópicos, uma em especial prendeu-me a atenção: a de que no Espiríto Santo centenas de pessoas estão sendo mantidas presas em contêineres. É, isso mesmo, contêineres. Aliás, veja só: já foi até denominado de prisão-contêiner! É que os presos lá estão vivendo um contêiner branco, sujo, sem janelas nem grades, com uma pequena abertura que serve de comunicação para o mundo externo. A ventilação é garantida por uma rudimentar tubulação e é dentro dele que estão amontoados feito gado destinado ao abate 34 pessoas numa delegacia. Parece Mona, que eles não têm direito a banho de sol e reclamam do calor opressivo da "cela".
Sabe, esse cenário dantesco deixaria até Michel Foucault assombrado! Foucault foi um filósofo francês e autor de uma das mais contundentes obras sobre a construção do sistema carcerário francês: o livro Vigiar e Punir. No livro ele lembra que existiu uma espécie de carruagem-prisão, feita de metal, dentro da qual os prisioneiros eram mantidos isolados, incomunicáveis, sob a vigilância severa dos guardas, só podendo comer e rezar.
O que na França existiu durante uns poucos anos do século XIX aparece no ES em pleno século XXI!
Viu minha querida MonaLisa, o tempo passou desde a sua época, mas não mudou grande coisa...
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